Outra vez um arrepio. Deveria estar feliz mas parecia-lhe impossível. “Amo-te”, voltou a ouvir e optou mais uma vez por não responder. Havia um lugar fundo na sua alma que a reprimia. “Devo estar doente”.
Sentiu que tinha uma necessidade: era como se o canto fosse um íman. Teve que se aninhar envolta em pensamentos. Ouviu-o chegar. A chave rodou. Os seus passos tomaram conta da casa. “Ele tomou conta de mim”.
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