quinta-feira, dezembro 15, 2005

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Quando o vento tocar ao de leve no teu ombro o céu desabará sobre os teus pés e a memória estará no momento fugaz do despertar da aurora.
Ouço o murmúrio das flores no poente da luz.
Ouço o sufoco aprisionado do grito que se faz sentir em surdina.

Somos dois... porque é que eu não te ouço?

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